Aconteceu na última sexta (25), durante a San Diego Comic-Con 2025 (SDCC 25), a cerimônia do Eisner Awards 2025, principal premiação de quadrinhos dos Estados Unidos. A categoria Melhor Webcomic consagrou a obra Life After Life, de Joshua Barkman (False Knees) — leia aqui, em inglês.
O título é uma história curta sobre três pássaros e sua busca por amendoins, uma iguaria perdida, em um Canadá pós-apocalíptico. A trama superou The Accidental Undergrad, de Christian Giroux (leia aqui); Motherlover, de Lindsay Ishihiro (leia aqui); Practical Defence Against Piracy, de Tony Cliff (leia aqui); e Rigsby WI, de S. E. Case (leia aqui).
Dentre os outros destaques da premiação, está a vitória da brasileira Bilquis Evely, que recebeu o prêmio de melhor desenhista e arte-finalista por seu trabalho na série Helen of Wyndhorn, publicada pela editora Dark Horse. Veja a lista completa de vencedores aqui.
Os webtoons no Eisner Awards
Este ano, Life After Life foi o único título que apostou em uma leitura vertical, com quadros mais alongados e se aproximando mais daquilo que entendemos como webtoons — Leia nosso artigo “O que são webtoons?”.
Webcomics num geral eram elegíveis para o prêmio de Melhor Quadrinho Digital, quando ele foi criado em 2005. Em 2014, o prêmio foi alterado para Melhor Quadrinho Digital/Webcomic, o que durou até a divisão da categoria em dois prêmios distintos três anos depois — Melhor Quadrinho Digital e Melhor Webcomic. A partir daí, webtoons começaram a ganhar mais espaço na premiação.
Veja abaixo os webtoons já indicados ao Eisner Awards:
• Brothers Bond, de Kevin Grevioux e Ryan Benjamin (leia aqui);
• Lavender Jack, de Dan Schkade (leia aqui);
• Let’s Play, de Mongie (leia aqui);
• Third Shift Society, de Meredith Moriarty (leia aqui);
• BFF, de Clément C. Fabre, Joseph Saffiedine e Thomas Cadène (leia aqui);
• DPS Only!, de Vel (leia aqui);
• The Kiss Bet, de Ingrid Ochoa (leia aqui);
• Batman: Wayne Family Adventures, de CRC Payne e Starbite (leia aqui);
• Navillera: Like a Butterfly, de Hun e Jimmy (leia aqui);
• Unmasked, de Breri e Nuitt (leia aqui);
• Daughter of a Thousand Faces, de Vel (leia aqui);
• e Lore Olympus, de Rachel Smythe (leia aqui), até então a vencedora atual da categoria por três anos consecutivos.